Essa é velhinha, de 1994, da comoção nacional, sobre a morte de Ayrton Senna, da qual fui mais um dos telespectadores que não acreditavam no que viam e choravam a morte trágica de um ídolo em plena transmissão internacional. Dias depois, trabalhando perto da avenida 23 de maio, por onde passou o cortejo dele, com caminhão de bombeiro e tudo, presenciei a comoção geral, emocionados pela cena emblemática à nossa frente. Não lembro se foi antes, ao se constatar o falecimento, ou no dia do cortejo, saiu essa poesia.
Pole Divina
Acelera, Ayrton!
Põe a
marcha
Ronca o
motor
Dá o
seu tom
Mostra
seu vigor
Acelera, Ayrton!
Vai pra
pole
Pisa
fundo
E não
dá mole
Faça a
curva
Gire
pelo mundo
Acelera, Ayrton!
Mostre
seu capacete
Verde
brincando no amarelo
Seu
braço pra cima
Gritando,
vibrando
Sua mão
bem firme
A
bandeira agitando
Acelera, Ayrton!
Vai em
frente
Vai à
frente
Sobe ao
pódio
Ergue a
taça
Chora
com a gente
Acelera, Ayrton!
Você é
o maestro
Que faz
sua busca
Atrás
da melhor nota
Da mais
perfeita entonação
Ensinando-nos
uma música
A
música do campeão
Acelera, Ayrton!
Acelera!
Vá
avante com os sonhos seus
Construa
curvas e retas
Metal
sobre pneus
E avise
nos alto-falantes
Aos
anjos e a Pedro, o comandante
Que
você é o piloto de Deus
Manogon