Não vou entrar em detalhes aqui, mas o mais importante para relatar é a iniciativa em si. Um evento como esse movimenta o corpo docente, os alunos, demais funcionários, pais e mães, estudiosos da área e, principalmente, a comunidade. A comunidade é quem dá sentido à existência das instituições de ensino e também é a que é fortemente influenciada por elas. Então, nada mais coerente que unir essas forças, levar a comunidade para as salas de aula (não só para estudar, mas para debater sobre as práticas de ensino) e levar os ensinamentos da escola para a melhoria dos cidadãos e evolução da região. É uma sinergia que merece ser reconhecida e alardeada a todos os lados, para que outras ações dessa natureza possam também ser programadas e colocadas em prática.
Tive a oportunidade e orgulho de ter participado da comissão organizadora. Digo orgulho porque não me limitei a simplesmente ir à escola da minha filha e apontar falhas, reclamar sem parar e dizer que as coisas não estão como eu quero. Mesmo porque essa não seria a verdade absoluta. Mas eu participei de um encontro de pessoas realmente interessadas em fazer a diferença e preparar as futuras gerações para uma atitude mais consciente com o planeta e com o outro. Nenhum mágico presente para mudar a realidade com apenas um toque ou ilusão de ótica. Pessoas simples. Pais, mães, professores, estudantes, todos com apenas um objetivo: adequar a educação à complexidade da vida moderna e para a construção de indivíduos participativos, desde a primeira instituição que é a família até a vida em grupo em diversos ambientes, integrando os valores passados em casa e na escola às atitudes. Cidadãos mais educados, participativos, coerentes, éticos, íntegros e com espírito empreendedor, podem mudar uma comunidade, uma região, uma cidade, estado, país, o mundo. É um trabalho de formiguinha, mas que, unindo forças, transforma-se numa corrente forte e difícil de partir.
Como diz uma música do Raul Seixas: “Sonho que se sonha só é só um sonho, mas sonho que se sonha junto é realidade”.
Como sabem, escrevo para o Desabafo de Mãe, o qual está temporariamente fora do ar, mas volta no começo de novembro, muito mais funcional e com mais coisas relevantes para a educação dos filhos. Mas enquanto isso você pode acessar o Blog do Desabafo de Mãe (onde escrevo também toda quarta), que traz assuntos dos bastidores do site e da blogosfera, além de dicas culturais também e eventos para os pais.
Abraços.
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