Não adianta contar as palavras
Elas são mais que números
Apesar de poderem narrar momentos
São poeira, folhas secas ao vento
Tão fortes em certas ocasiões
Que cortam olhares, carnes, razões
Tão frágeis em instantes quentes
Que adormecem, fragilizam mentes
Liberam o inconsciente
Afloram o amor dormente
Entorpecem raivosos gestos
Em afável manifesto
Quebram geleiras, curam cegueira
Transformam casais, pessoas normais
Em seres mágicos, iluminados
Duas pessoas, uma história
Anos vividos em glória
Dois eternos apaixonados
Manoel Gonçalves
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