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terça-feira, 1 de maio de 2018

Pole Divina

Essa é velhinha, de 1994, da comoção nacional, sobre a morte de Ayrton Senna, da qual fui mais um dos telespectadores que não acreditavam no que viam e choravam a morte trágica de um ídolo em plena transmissão internacional. Dias depois, trabalhando perto da avenida 23 de maio, por onde passou o cortejo dele, com caminhão de bombeiro e tudo, presenciei a comoção geral, emocionados pela cena emblemática à nossa frente. Não lembro se foi antes, ao se constatar o falecimento, ou no dia do cortejo, saiu essa poesia.



Pole Divina

Acelera, Ayrton!
Põe a marcha
Ronca o motor
Dá o seu tom
Mostra seu vigor

Acelera, Ayrton!
Vai pra pole
Pisa fundo
E não dá mole
Faça a curva
Gire pelo mundo

Acelera, Ayrton!
Mostre seu capacete
Verde brincando no amarelo
Seu braço pra cima
Gritando, vibrando
Sua mão bem firme
A bandeira agitando

Acelera, Ayrton!
Vai em frente
Vai à frente
Sobe ao pódio
Ergue a taça
Chora com a gente

Acelera, Ayrton!
Você é o maestro
Que faz sua busca
Atrás da melhor nota
Da mais perfeita entonação
Ensinando-nos uma música
A música do campeão

Acelera, Ayrton!
Acelera!
Vá avante com os sonhos seus
Construa curvas e retas
Metal sobre pneus
E avise nos alto-falantes
Aos anjos e a Pedro, o comandante
Que você é o piloto de Deus



Manogon

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