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domingo, 12 de abril de 2015

À deriva

Imagem sugerida por TaniaContreiras Arteterapeuta, retirada da web, sem crédito marcado, que deu origem a esse poema:

À deriva

Se o barco flutua no céu
Deixem que meus pensamentos
Sejam peixes ornamentais
Daqueles que encantam
E pairam em águas celestes
À espera de pescadores
De versos e sentimentos
Multifacetados e coloridos
Daqueles que hipnotizam
E fazem se perder
Em turbilhões atemporais
Confusão entre o quase e o agora
Entre presente, passado e futuro
Que minhas pulsações
Oxigenem os fluídos
E mantenham vivo o navegar
Que meu barco continue
Assim, vagando
Sem rumo, sem prumo
À deriva

Manogon


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