Toda manhã
Quando a Lua
Deitada em seu divã
Sem proteção, quase nua
Esconde-se do novo dia
O despertador se agita
Não toca suave, quase grita
É o clarão que se anuncia
Dos sonhos, como um raio
Eu caio
Saio
Arrasto
Da cama me afasto
Me escondo do espelho
Da minha cara de joelho
Lento
Sonolento
Ainda atordoado
Com cara de enjoado
Por força ou necessidade
Aos poucos vem a vontade
Me arrumo
Acerto o prumo
Tomo meu rumo
E abraço a cidade
Manoel Gonçalves
2 comentários:
olá Manoel, estou de passagem pelo seu espaço, sou do grupo poetas do tietê e é um prazer lê-lo.
abraço!
Obrigado pela mensagem, Jr. Foi bom conhecê-los (pelo menos parte dos integrantes por enquanto) e será um prazer tê-los em nosso evento no Tendal. Abraços.
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