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sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Apresentação na Casa Amarela - Teatro

Um fim de tarde de domingo, dia chuvoso, diversas pessoas se aglomeram em um só lugar. Apesar do aperto e do avançar das horas, ninguém quer ir embora, ninguém quer perder um só lance. Partida de futebol? Show no metrô? Nem de perto. Estão ali para apreciar, fazer, acontecer, vivenciar e se inspirar na arte. Desfile de todas as vertentes dessa fértil progenitora. São artistas, são amantes da arte, são pessoas comuns... algumas mais conhecidas, outras dando seus primeiros passos. Isso não importa! O que importa é a força que move todos, encontrar amigos e partilhar momentos de sensibilidade, de revigorantes intervenções artísticas, combustível necessário para tocar a vida e enfrentar os obstáculos cotidianos. Sair dali com as forças renovadas e acreditando que ainda vale a pena fazer e produzir arte e que ela não está enclausurada em muros altos, cofres protegidos, palcos distantes, jabás impagáveis, estrelato inalcançável.
Foi nesse clima que apresentei uma esquete teatral. Um texto quase improvisado, costurando letras de músicas conhecidas como O Morro Não tem Vez, Cidadão, Um Homem Também Chora e Saudosa Maloca, com a dramatização em torno de um tema. Espero que gostem.
Agradeço ao Escobar Franelas pela captação da imagem com o meu celular, ao Milton Luna pela edição e, claro, à Casa Amarela pela sempre agradável receptividade, espaço de vivência artística que é encabeçado pelo casal de agitadores/fomentadores culturais Akira Yamasaki e Sueli Kimura.


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